“Sangue Quente” é o novo filme do realizador Jonathan Levine (de “50/50”) que esteve e continua durante o mês de fevereiro no box-office nacional e mundial. Por breves instantes, o romance da trama entre um zombie e uma humana, recorda-nos a saga Twilight. No entanto, segue caminhos diferentes da saga, e o público não pode pensar que segue a convenção.
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O filme decorre num evento catastrófico, que transformou vários humanos em zombies, sendo agora a raça que domina a Terra. A história começa, realmente, quando há um confronto entre humanos e zombies, em que um deles, R, trava uma improvável amizade com uma humana, Julie. A partir desse acontecimento, essa amizade progride para um romance que irá mudar o sentido de ser “zombie” e o relacionamento entre humanos e zombies.

A verdade é que é um filme ligeiro, não sendo uma obra-prima, mas o próprio realizador não o fez também com esse objetivo. Passa para o público um humor nada forçada, fazendo engraçar de imediato com as personagens, sobretudo com o romântico R, interpretado por Nicholas Hoult. Apesar de ser uma história romântica simples e provável, é realmente engraçada e bem digerida, transmitindo uma boa química. Para melhorar as cenas de “Sangue Quente” temos uma maravilhosa banda sonora, que ao estilo retro, dá mais brilho aos acontecimentos.

Conclusão, é um filme com uma história básica, que não maça o público – o que já é uma mais valia para quem vê cinema – possui cenas engraçadas, fazendo descontrair quem vê, mas de acordo com o espírito da pessoa pode ser, por vezes, desinteressante, por fugir da nossa realidade.

Nota Pessoal: 6,1/10

Sangue Quente
M16|Comédia, Romance, Terror |EUA|98m, IMDB: 7,4/10 (18,317 votos)